Patrono - Alfredo Carneiro Viriato Catão
Alfredo Carneiro Viriato Catão nasceu em Baependi, sul de Minas, em 18 de maio de 1868, filho do advogado Antônio Carlos Carneiro Viriato Catão e de Rita de Cássia Catão.
Era neto paterno de Olímpio Carneiro Viriato Catão e de Ana Carolina Beatriz Guilhermina da Rocha. Neto materno de Antônio Marciano Nogueira Cobra e Guilhermina de Almeida.
Descendente do Capitão-Mor Thomé Rodrigues Nogueira do Ó, natural da Ilha da Madeira e fundador de Baependi.
Estudou no Colégio Padre Machado, de São João del-Rei, e, posteriormente, formou-se pela Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, em Ouro Preto.
Durante sua juventude, em Ouro Preto, foi amanuense da Secretaria de Finanças e também repórter.
Casou-se com Elisa Duque Catão, de tradicional família de Lima Duarte, em 1896.
De espírito avançado e defensor incondicional da liberdade, em sua terra natal iniciou sua carreira como jornalista, fundando o periódico “O Combate”, que defendia a abolição da escravatura. Em Ouro Preto foi redator do jornal republicano “O Liberal Mineiro”.
Transferindo-se para a cidade de Lima Duarte, na Zona da Mata, fundou os jornais “A Tribuna” e “Lyceu Mineiro”. Ali também fundou o primeiro educandário de ensino médio da cidade, o “Ateneu São Luis”, em 1895, bem como a biblioteca municipal.
Era correspondente dos jornais “O Pharol” e “Jornal do Commercio”.
Erudito e grande jurista, foi nomeado Promotor de Justiça da Comarca de Lima Duarte em 06 de setembro de 1897, cargo que ocupou até 1902. O fórum daquela Comarca ostenta o seu nome.
Foi secretário estadual de instrução pública no governo de Silviano Brandão.
Por eleição, ocupou o cargo de Senador Estadual entre 1923-1930 e, como líder do Partido Republicano, teve destacada participação na reforma administrativa e judiciária de Minas Gerais.
Exerceu o cargo Prefeito Municipal de Lima Duarte entre 1930-1936.
No ano de 1943, por sua respeitabilidade moral e liderança política, foi convidado e assinou o célebre Manifesto dos Mineiros, que propugnava pela redemocratização do país.
Faleceu em Belo Horizonte em 02 de maio de 1947.