Acadêmico da ALEMP-MG é personagem central na história da formação cultural do MPMG
Tiveram início no dia 06 (seis) de fevereiro de 2024, as comemorações dos 50 anos da Biblioteca do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O espaço cultural é integrado à Escola Institucional do MPMG, que compreende o CEAF (Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MPMG).
A abertura das comemorações foi marcada pela homenagem ao procurador de Justiça aposentado e escritor Joaquim Cabral Netto, que também é componente da ALEMP-MG. Dr. Cabral é considerado um personagem central na formação da cultura jurídica do MPMG. A cerimônia contou com a presença do homenageado, de sua família e amigos, de integrantes do MPMG, representantes da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), da Academia de Letras do MPMG, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, e da comunidade acadêmica.
Joaquim Cabral Netto nasceu em 16 de abril de 1938, na cidade de Manhumirim, em Minas Gerais. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1960 e ingressou no MPMG por concurso público em 1961. Atuou como promotor de Justiça nas comarcas de Galiléia, Resplendor, Eugenópolis, Resplendor, Conselheiro Pena e Belo Horizonte. Em 1982, tornou-se procurador de Justiça. Também exerceu o cargo de corregedor-geral da instituição por duas vezes e se aposentou em 1998.
A diretora do CEAF, também membra da Academia de Letras do MPMG, procuradora de Justiça Élida de Freitas Rezende, contou que a Biblioteca foi criada oficialmente em 1974, com registro no Instituto Nacional do Livro, órgão subordinado ao Ministério da Educação e Cultura. A Biblioteca é composta por livros produzidas por membros e servidores, coleção literária da Academia de Letras do MP e obras raras. Élida relatou alguns marcos da trajetória profissional do homenageado, que também foi professor e escritor, e teve ativa participação no percurso da Biblioteca. “Ele é a representação de amor aos livros e ao Ministério Público”, disse.
Em seu discurso, o homenageado recordou episódios da trajetória de sua carreira, da história da instituição e da Biblioteca. Joaquim Cabral Netto relembrou o caminho percorrido pelo MPMG, desde quando iniciou seu exercício como promotor de Justiça, no início da década de 1960, e a instituição ocupava apenas uma sala junto ao Fórum, na Rua Goiás, em Belo Horizonte.
Fonte: com informações da Assessoria de Comunicação do MPMG.
